Melody é uma adolescente de 17 anos. Sua mãe morrerá quando ainda era uma criança. Seu pai morreu ano passado. Melody mora com seu tio um milionário dono de uma mansão ... Melody tinha tudo para ser uma garota completa era bonita, engraçada, e sua maior ambição á a musica. Mas com tudo isso Melody ainda enfrenta muitos problemas tanto na vida pessoal quanto na amorosa... Essa série vai cativar você

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Capitulo 2 : Lembranças vem á tona

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Chego à enorme mansão de Roger, os portões se abrem e os grandes cachorros vêm ao meu encontro aos berros. Ótimo, um deles está babando. Sigo até a porta não me importando com os animais. Helga era uma alemã, governanta da mansão. Ela me recebe com um enorme sorriso.
                _ Como você está menina? – disse ela com uma suave voz.
Helga era a única pessoa confiável naquela mansão idiota, ela se importava comigo. Lembro-me de uma vez que fui na casa de Been e Roger ficou completamente furioso por eu ter me atrasado alguns minutos.

                _ Ela estava estudando. – ela tinha dito zangada.
                _ Eu não quero saber! Eu preciso do meu jantar agora! Meus investidores chegaram a qualquer momento.
                _ O senhor precisa avisar quando isso acontecer, afinal Melody só tem 16 anos. Ela tem que sair conhecer lugares e pessoas.
                _ Eu tenho que avisar? Quem você acha que é? O papa? Ou uma santa? Acontece se ela estivesse em casa isso não iria acontecer. Eu não quero que você saia por ai ouviu – ele apontou aquele dedo imundo para o meu rosto – que seja a ultima vez porque senão... Coloco você na rua, porque nem a adoção aceitaria você filhote de cruz-credo.
Voltei rapidamente daquela lembrança horrível, Helga me encarava agora.
                _ Querida, esta tudo bem? Você parece meio distante? Aconteceu alguma coisa?
                _ Não. Eu estou ótima.
                _ Que bom! Vai almoçar?
Eu rapidamente respondo que sim. Começo a almoçar com Helga, na cozinha só há sons de talheres batendo contra os pratos. Levanto-me dando passos pequenos e começo a caminhar diretamente a lavanderia. Pego os produtos de limpeza e caminho em direção da enorme da enorme sala de visitas. Era uma sala ampla com lustres dourados, janelas brancas com vista ao enorme jardim da mansão, havia uma escadaria bem no centro da sala onde dava acesso aos quartos e mais quartos da casa. Sentei-me no chão e comecei a esfregar a enorme mancha de vinho deixada ali. Comecei a refletir na expressão de Been quando disse que não poderia sair com ele. Duas pernas extremamente magricelas param em minha frente. Olho para cima e vejo Ashley minha prima. Loira de olhos claros e branca como a neve... Hum... Ela me olhava com um ar de rancor. Ashley carregava o seu inseparável poodle branco e no braço esquerdo, uma bolsa azul turquesa combinando com a blusa e short curto branco.
                _ A faxina não tem fim mesmo ou é você que é mole mesmo? – ela dizia em um tom de deboche.
                _ Olá Ashley, como vai você?
                _ Como eu vou não é da tua conta. – ela dizia com uma risada completamente exagerada – Sabe aquele seu amiginho Leen...
                _ O nome dele é Been.
                _ Tanto faz – dizia ela enrolando as pontas de seus cabelos – Ele esta para arrumar as malas.
                _ Como assim? Que história é essa?
                _ Foi o que você ouviu. Sinto muito não perder meu precioso tempo pena de você, pois eu vou sair com meus amigos. Pessoas de verdade que mereçam a minha atenção. Adeusinho senhorita não tão popular. – ela disse acenando com a mão.

Que irritante... A voz dela infiltrava na mente. Mas fiquei pensando confusa, o que ela quis dizer com “arrumando ás malas”. Continuei meu serviço e varias coisas passavam pela minha mente a respeito de Been. Decidi ficar calma, talvez Ashley só fizesse isso na procura de me irritar. É com certeza era isso. Afinal se isso fosse verdade Been teria me dito na escola.

Terminei a limpeza e já era noite, eu estava realmente cansada. Deitei-me na cama fechei e os olhos. Eu ouvia um forte zumbido provocado pelo vento. Helga já tinha ido se deitar, ela se cansava rapidamente, devido à idade avançada. Ashley estava curtindo a vida em alguma festa badalada e provavelmente não passaria a noite em casa. Era um milagre Roger não ter aparecido em casa o dia inteiro, aquilo me tranqüilizava. Eu não teria que me preocupar em ir à escola amanhã, pois era conselho. Oh bendito conselho abençoado você é... Disse em voz alta fazendo o silencio de o meu quarto ir por água a baixo.



Cai em um sono profundo. Tão distante de tudo que me cercava. Sonhava com meu pai e de como ele foi morto aquela noite. Sombras escuras passavam em minha volta. Eram três homens encapuzados. Senti um metal sobre meu pescoço, era a arma que um dos bandidos estava usando naquela noite. Eles ameaçavam de me matar. Meu pai dizia que eles poderiam levar tudo menos a mim. Ouvi sirenes e um disparo. Eles atiram bem no coração, meu pai deu um enorme suspiro e escorregou entre a parede com olhar diretamente para mim. Um olhar de súplica e de dor. Era só disso que me lembrava.

  
               








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Roseh disse...

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