Melody é uma adolescente de 17 anos. Sua mãe morrerá quando ainda era uma criança. Seu pai morreu ano passado. Melody mora com seu tio um milionário dono de uma mansão ... Melody tinha tudo para ser uma garota completa era bonita, engraçada, e sua maior ambição á a musica. Mas com tudo isso Melody ainda enfrenta muitos problemas tanto na vida pessoal quanto na amorosa... Essa série vai cativar você

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Continuação do Capitulo 2: Amigos verdadeiros não se vão

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Comecei a me debater sobre a cama quando sou acordada por uma batida sem fim. Acordei assustada com os olhos arregalados e respiração ofegante. Olho em volta e vejo que tudo foi só um sonho. Ou devo dizer um terrível pesadelo. Olho na janela e sem perceber lagrimas caem de meus olhos. Estava abalada da imagem que eu tive do meu pai morrendo diante de mim. Eu não fiz nada para evitar. Não podia ou eu devia? Meus pensamentos estavam todos misturados a sensação era terrível. Foi quando olho novamente para janela, e vejo Been atirando pedrinhas na janela. Abro a janela e sussurro:
                _ Been você enlouqueceu? O que faz a essa hora? E como passou pelos cachorros? Se Roger descobrir que você entrou você está morto!
                _ Depois eu te explico.  Me deixa subir? _ disse ele num tom mais baixo do que o de costume.
                _ Tudo bem.
Ele escala a parede sem qualquer dificuldade. Eu estava com medo, como uma criança que fez alguma travessura. Mas estava feliz por ver Been novamente. Mais do que depressa digo:
                _ Primeira pergunta o que faz aqui?
                _ Vim te trazer algumas noticias – Ele me olhava desapontado e triste. Se forem noticias, com certeza boa novas não eram - Eu estou me mudando Melody, vou partir pela manhã - disse ele com uma voz tremula.
Por um momento achei que ele estava brincando. Mas se isso fosse verdade eu iria surtar. Afinal eu nunca tive amigos além dele. Desde que mudei para Jersey, minha vida tem sido complicada. Complicada demais para uma garota de apenas 17 anos. As lagrimas que tinha derramado há poucos minutos voltaram.
                _ Não! Por quê? Porque você vai me deixar? Sabe o que vai acontecer comigo se você for? Imagine o que eu vou passar lá na escola. Por favor, não vá.
Foi exatamente assim nessas palavras. Quando me dei conta estava sussurrando e choramingando sem parar. Não fazia sentido, fazer esse papel de drama. Eu não sei o que estava acontecendo comigo. Era como um pesadelo, que não daria para acordar. Eu não sabia o que estava sentindo, mas simplesmente queria que aquilo acabasse.
                _ Melody, é minha mãe ela arrumou um emprego em New York, em uma editora. Sabe que o sonho da minha mãe é trabalhar em uma editora. Eu não poderia dizer não. É só por um tempo. É bem provável que eu volte para alugar um apartamento por aqui.

Eu não conseguia dizer nada. Nem olhar nos seus olhos. Been foi sempre como um irmão para mim, ele até já tinha se metido em briga para me defender.  Been estava sendo um bom filho para sua mãe. Ele também era um bom amigo para mim, eu não queria perde-lo, mas se fosse o que era preciso para ver ele feliz que seja. A única coisa que eu conseguia fazer era chorar.
                _ Ah Por favor, não chore. Fico mau de te ver assim. Afinal se eu vir de volta, eu vou morar sozinho. Você pode morar comigo. Imagina! Você poderia deixar Roger...
                _ Sabe que as coisas não são tão fáceis assim. Você voltar pode ser difícil. E morar juntos?
                _ É. Eu sei que não vai ser fácil. Mas você vai ver como tudo dá certo no final. Eu prometo á você que vou voltar.
                _ Promete?
                _ Sim.  
Abraçamo-nos entre sorrisos e lagrimas. Na minha cabeça ecoava uma voz “você tem que deixá-lo seguir seus caminhos.” Been, me apertava forte. Olhei fixamente nos seus olhos castanhos.
                _ Vou sentir saudades. Me promete uma coisa?
                _ O que você quiser! – ele disse com um enorme sorriso no rosto.
                _ Traz lembrançinha pra mim.Rimos intensamente, afinal eu não podia deixar essa passar em branco. Aquele sorriso no meu rosto refletia todos os momentos bons que passamos juntos, eu gostaria que Ben soubesse disso. Ben me olhou novamente e beijou minha face e disse:
                _ Até mais.
                _ Até. Se cuida!
Ele desceu a janela, e eu fiquei o observando, cauteloso ele passou por de trás da varanda de modo que os cachorros não notassem sua presença. Depois passou por uma brecha que havia entre o muro e o portão. Então ele sumiu na escuridão da noite.
Alguns minutos se passaram e ainda estava perplexa com aquela situação. Rolava de um canto para o outro na cama. Pensava em Bem e como ele foi bom para mim. Pensava nas promessas que ele havia feito, mas o que realmente pensava e fazia doer à boca do meu estomago era de estar sozinha naquele momento. Comecei ab desabar em lagrimas novamente. Só tinha uma coisa que me acalmava naquele momento de depressão, liguei o radio e na estação tocava uma musica. O locutor da radio interrompe:
                _ Nada melhor do que uma boa musica pra acalmar os ânimos, não é? Á noite esta linda! Essa vai para todos os ouvintes que tiveram ou tem um grande amor.
                _ Legal! Isso ta parecendo canal de auto-ajuda. Fala serio. Estava pronta para trocar a estação, mas foi quando tocou “Linkin Park Leave Out All The Rest”.

 A letra da musica falou tudo o que precisava ouvir naquele momento. Aquilo tranqüilizou todo meu frustramento que sentia no meu coração. Comecei a fechar os olhos, e tudo foi ficando escuro. Eu adormeci.
Acordo mais cedo, do que o de costume com o radio ligado. Levanto ainda com meus olhos incrivelmente inchados e visto uma roupa rapidamente para ir até a escola. Visto uma babylook vermelha, e coloco uma calça jeans e um moletom na cor preta e claro meu famoso All star surrado.
Pego minha bicicleta e faço o mesmo trajeto de todos os dias. Parece que nada mudou... Ou mudou agora pelo fato de estar sozinha. Passo pela enorme praça e vejo o relógio da igreja. Faltavam dez minutos para aula começar.  Chegando a escola de New Jersey vejo Ashley em seu carro vermelho com suas amigas inseparáveis: Lana, Peggy e Jenny. Fiquei pensando “Porque vir à escola de carro, se não dá nem quinze minutos de caminhada?” Guardei esse pensamento para mim e caminhei em direção a porta e para minha infelicidade era onde elas estavam paradas.  Passei por Ashley ela estava ainda dentro do carro mais ela me olha de forma estranha.
            _ Ei Melody, venha até aqui. – ela grita.
Eu caminho juntamente a minha bicicleta tentando decifrar o que Ashley queria comigo. Chego até a porta de seu carro e digo em um tom meio arrogante:
            _ Estou aqui. O que você quer?
            _ Nada de importante. Só queria saber se você teve alguma noticia daquele moleque esfarrapado que você anda... Quero dizer, porque ele não veio com você hoje?
            _ Ele se mudou... – Suspirei. – Você estava certa. – ela gargalhou.
            _ Pelo jeito nem ele te suportava mais.
Naquele momento subiu a minha cabeça a raiva e a dor que estava sentindo. Eu queria fazer Ashley engolir o que ela tinha dito.
            _ Uau! Como é incrível, a capacidade que você tem de me rebaixar na frente das pessoas, mas simplesmente você não consegue...  Você deveria aprender mais no seu manual de insultos. Porque esses já estão velhos demais.
Ashley sempre foi a “rainha” da escola. Com seus longos cabelos loiros e lisos, e sem falar em suas roupas curtíssimas e vulgares. Ela era um tipo de garota onde as todas as garotas da escola se espelhavam. Ela era uma patricinha completa.  Era por isso que todos gostavam dela, mas ela prefere trocar toda essa atenção para fazer o que mais gosta. Me infernizar!  Acho que “Gives to hell” foi escrita para nós...




Desde que meu pai morreu, ela não perde a chance de jogar na minha cara e de falar a todos o como eu sou dependente de seu pai, que para meu azar é meu tio. A idéia que ela passa para todos é que se não fosse por ele eu seria uma drogada, desempregada, e sem qualquer chance de me sustentar. Bem, deve ser por isso que ninguém se misturava comigo. Eu não era como Ashley e talvez eu nem soubesse quem eu realmente era! Eu simplesmente não conseguia me encaixar, claro; sou diferente, mas isso não significa que eu sou anormal ou insuportvavel. Sabe, eu sempre fui assim: Simples. Eu gostava de meus cabelos longos e ondulados e de minhas roupas confortáveis e simples. E isso não me fazia tão diferente assim. Bem sempre gostara de mim pelo que eu era e não pelo que eu vestia. Minhas roupas não eram tão bonitas quanto de Ashley e suas seguidoras... Mas e daí?Eu nunca quis fazer parte disso. Eu sempre quis ser parte da diferença.
            _ Fala serio amiga. Porque ainda perde seu tempo falando com essa lesada. – diz Lana.
Elas gargalharam entre si e Ashley estende sua mão e joga seu copo de refrigerante light sobre mim.
            _ Quem sabe assim sua roupa não fica melhor? – Ashley gritou com modo que todos ouvissem. Quando dei conta todos estavam rindo mim. Sai correndo dali indo para a sala.
           



1 comentários:

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Roseh disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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