Melody é uma adolescente de 17 anos. Sua mãe morrerá quando ainda era uma criança. Seu pai morreu ano passado. Melody mora com seu tio um milionário dono de uma mansão ... Melody tinha tudo para ser uma garota completa era bonita, engraçada, e sua maior ambição á a musica. Mas com tudo isso Melody ainda enfrenta muitos problemas tanto na vida pessoal quanto na amorosa... Essa série vai cativar você

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domingo, 16 de janeiro de 2011

Capitulo 8 : Não quero voltar de onde vim

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Entramos no carro. Coloquei o cinto e quando Jayke está colocando suas mãos ao volante.
_ Ei! - coloquei minha mão sobre a dele impedindo de dar a partida.
_ O que foi? - disse ele confuso.
_ Não quero ir para casa. - desabafei. - Não quero voltar para lá ... Eu só... Droga! Esquece.
_Não fala ... Tem alguma coisa errada?
_ Não. - menti. Eu não queria voltar e ver Roger e Ashley ali. Sem Helga tudo se tornava mais difícil. Eu não queria entrar naquela casa ou até mesmo morar lá, eu só queria estar longe dali...
_ Vem para minha casa. - Jayke interrompeu meus pensamentos.
_ Mas e seus pais?
_ Quem disse que moro com meus pais?
_ Como assim?
_ Você ainda não sabe nada sobre mim! - ele deu um sorrisinho estranho e colocou os óculos escuro.
_ Lembra que eu disse que ele era sinistro? Quando eu disse me referia a isso. - disse Kevin apontando para Jayke.
_ Que viajem! - Léo respondeu para Kevin.
Pegamos a estrada e comecei a fuçar no porta-luvas em busca de algo interessante, coloquei a mão um pouco mais fundo até que achei um porta-cds. Folheei os plásticos que embalavam os Cds que aviam ali. Percebi que Jayke tinha visto minha artimanha.
_ Vocês só escutam rock. - Sorri para disfarçar aquele momento.
_ É só que são musicas velhas ... Você não deve curtir musica assim...
_ Você não sabe nada sobre mim! - Segurei um dos Cds mostrando para ele e coloquei para tocar. Eu reconhecia aquele som a quilômetros, era AeroSmith com uma musica anos 90.
_ Conhece?
_ O que você acha?
Neste momento o vocalista cantava bem alto "Living' On the Edge". Ninguém sabia disso mas, sempre quis ir em um show do AeroSmith. Meu pai eu sempre ouvimos bandas da época dele, ele me dizia que se ele pudesse ser qualquer coisa seria um baterista de uma banda, mas como não teve apoio de meus avós, deixou esse sonho partir. Dá para acreditar? Meu pai baterista de uma banda? Tá explicado de onde vem minha loucura.
Olhei para os garotos e eles viam a janela, as arvores passando e carros se movimentando em volta, era incrível o fato de estarmos ali e não se preocuparmos com nada. Comecei a cantar juntamente com a banda.





  Quando me dei conta todos cantávamos em uma melodia melancólica. Era legal pensar que achei pessoas tão estranhas quanto eu. Abaixei a janela do carro e vi algumas crianças olhando do carro tentando entender o que se passava conosco. O sinal fica vermelho. Uma menininha de olhos azuis e cabelos encaracolados loiro, que nos olhava atentamente do carro perguntou:
  _ Moço, vocês estão bem?
 Eu não aguentei, virei a cara para o lado de Jayke e comecei a gargalhar. Jayke ficou meio sem jeito. E Léo respondeu em meio aos risos;
_ Estamos ótimos.
A mãe dela percebe a pergunta da filha e rapidamente começa a nos encara. 
_ Ferrou! Léo te vejo no céu. - disse Jayke caçoando.
_ Filha quantas vezes já disse para falar com estranhos? - ela dizia advertindo a garota. - Por favor peço desculpas.
_ Ah, que é isso são crianças. - disse Léo.
O sinal abrirá agora e Jayke pisava fundo no acelerador, deixando mãe e filha para traz. Léo colocou a cabeça para fora da janela dizendo:
_ Adeus viva o rock 'n' roll.
_ Ninguém merece.
_Que vergonha! - zuei dele.
Começamos a rir sem para novamente. Ao virar numa esquina Jayke começou a me encarar incansavelmente.
_ Mel, estou feliz de você estar aqui com a gente.
_ Também estou feliz. - disse ele com um sorriso. 
_ Olha só não repara na nossa casa, pois ela é simples em comparação a sua.
_ Você acha que eu reparo isso? Casa nenhuma me da isso aqui.
_O Que?
_ A amizade que temos juntos. - Ai meu Deus não acredito que disse isso. Minha bochecha está corando, e meu coração está batendo rápido demais. Léo e Kevin me olhavam para nós com um ar de desconfiança.
_ Legal. 
_ Legal.





 
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Capitulo 7: Paciencia

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Acredito que passamos mais alguns minutos naquela sala, pra mim pareciam horas, não sabia dizer ao certo. Me sentia fora do meu estado normal. Senti um calafrio sobre meu corpo.
Observei em volta e vi que naquela sala havia cinco pessoas... Eu, Jayke, Léo, Kevin e o silêncio...  Tudo bem que o silencio não é uma pessoa concreta, mas a presença dele ali me fazia ficar cada vez mais atormentada com meus pensamentos.
Recostei minha cabeça no ombro de Jayke, e o sono tomava, conta de mim agora. Comecei a fechar os os olhos, quando sou despertada pela presença de um borrão branco. Esfreguei as mãos nos olhos e percebi que era o doutor de Helga. Ele caminhava em minha direção.
                _ Melody você ainda está aqui? Você deve ir para casa descansar. – Doutor tinha um sorriso em seu rosto.
                _ Melody você ainda está aqui? Você deve ir para casa descansar. – Doutor tinha um sorriso em seu rosto.
                _ Não, eu estou bem! E só saio daqui quando Helga sair. – respondi com autoridade. E Acho que fui meio rude.
Jayke ficou me encarando com uma cara de anormal, e eu não estava em um dos melhores humores naquele momento... Só escutei um sussurro dele dizendo Ai! Ops... Deve ser porque dei um cutucão com certa força nele.
                _ Desculpe doutor... Ela está um pouco cansada depois do que aconteceu hoje – Eu ia socar ele quando ele sorriu pra mim... Ai! Não conseguia resistir aquele sorriso. – Vou levá-la pra casa.
_ Não! – acho que gritei. – Não quero ir para casa, e não vou conseguir descansar sabendo que Helga esta aqui. E, além disso, não há mais ninguém para ficar aqui com ela.
                _ Melody, Helga está fora de perigo por agora... E só iremos começar a cirurgia amanhã de manhã. Vá para casa e descanse. Não há o que se preocupar. Seu tio já resolveu tudo e já deu baixa no hospital.
                _ Meu tio? Quando ele esteve aqui? – respondi completamente confusa.
                _ Sim, ele esteve. Ele disse que ia falar com você.
                _ Oh! Ele disse.
Somos interrompidos por um auto-falante dizendo: Dr. Roberto o paciente do 201 o espera.
                _ Agora se vocês me dão licença, o dever me chama. E Melody, pode ir para casa, Helga esta em boas mãos.
Só assenti com minha cabeça. Virei para os garotos e senti minhas bochechas corarem e não era de vergonha ou coisa parecida... Eu estava com raiva. Cada vez mais só percebia que meu querido tio não ligava para mim.
                _ Porque vocês não me acordaram e não me avisaram que Roger estava aqui?
                _ Achei melhor não acordar você ... Afinal você parecia tão cansada.
                _Cansada uma ova. – interrompi.
                _ Melody fica calma. – Kevin colocou sua mão sobre meu ombro.
                _ É... Porque esta tão estressadinha? Só porque seu tio veio aqui? – disse Jayke debochando.

Olhei bem fixo no olho dele de modo que ele percebe-se que não estava de brincadeiras. E Roger... Não considerava Roger meu tio... Não tinha descrição para ele. Afinal é difícil gostar de alguém que te odeia... Não que eu o odiava, mas também não o amava...  Sei lá era difícil de dizer. E só de pensar já fico tonta. Acho que eshospital esta mexendo com minha cabeça.
                     _ Melody foi mau, estava brincando. Eu sei que não é fácil passar por essas situações.
                     _ Esta tudo bem. – disse já me acalmando.
                     _ Vamos para casa, você não se alimentou o dia inteiro.
                     _ Não eu... – respondi em um tom baixo.
                     _ Vamos! – Ele me interrompeu me puxando pelo braço.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Capitulo 6 : A espera de um milagre

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Abri o enorme portão e entrei até a casa. Subi até meu quarto e comecei a estudar, eram as provas finais de ano teria que me dedicar ao máximo.  Escutei um gemido em direção ao corredor era familiar para mim. Era Helga a governanta. Caminhei até a porta e ouvi mais gemidos.
                _ Helga, o que houve?
                _ Nada minha querida, nada.
OS olhos de Helga estavam fundos, ela parecia mais branca do que o de costume. Sua boca estava sem cor. Sua respiração estava extremamente ofegante. E tossia muito forte.
                _ Helga é claro que houve alguma coisa, você está horrível. Vou chamar um médico.
                _ Não minha querida, é tarde para mim. Melody você é uma garota maravilhosa, não deixe que destruam seus sonhos.
Revirou os olhos e caiu contra o chão. A cabeça dela bateu muito forte, e debaixo dela se formava uma poça de sangue. Gritei desesperada por ajuda e também estava na tentativa inútil de acordar Helga. O jardineiro da mansão Bob, correu até a porta. Sem pensar duas vezes carregou Helga em seus braços, e a levou até o carro. Aqueles eram momentos desesperadores para mim, estava com medo de perder Helga. Ela sempre me ajudou a enfrentar Ashley e Roger. Acreditava mais em mim do que eu mesma. Agora ela estava sobre os meus braços sangrando e desacordada. Chegamos até o medico eles rapidamente analisam e mandam para UTI.
                _ Então doutor, o que Helga tem? –disse eu apreensiva.
                _ Bem menina, as noticias não são nada boas.
                _ Hã, Melody, vai dar uma volta você já passou por muita coisa por hoje. – bob disse passando a mão em meus cabelos.
                _ Não vou sair para canto algum, quero saber o que aconteceu com Helga. Então doutor?
                _ Ela teve um derrame cerebral. Nós estamos fazendo o possível para salva-la, mas infelizmente ela não tem reagido bem aos medicamentos.
                _ Você tem que salvar ela doutor, por favor, ela é como uma mãe para mim.
                _ Faremos o possível.
Eu não acreditava o que estava prestes a acontecer comigo, peguei meu celular e na tela aparecia Léo. Ele havia me dado seu numero durante nossa conversa no carro, tinha esquecido isso, não pensei nem sequer por um segundo e apertei o botão ligar.
                _ Alô, quem fala? – Léo tinha atendi já no primeiro toque.
                _ É a Melody.
                _ Oi Melody, tudo bem? Está sentindo minha falta?
                _ Na verdade não estou bem, Léo você pode me encontrar aqui no hospital?
                _ No hospital? O que você está fazendo ai? Você se machucou? Aconteceu alguma coisa?
                _ Não aconteceu nada comigo, quem está mal é Helga. Você disse quando precisa-se de ajuda poderia contar com vocês. Acontece que eu estou quase desabando – comei a chorar – Não posso perdê-la.
                _ Calma Melody eu estou indo.
                _ O Jake e o Kevin está com você?
                _ O Kevin está na garagem e o Jake foi ao mercado. Ele só pensa em comida. Mas a questão é que nós já chegamos ai. Agüenta firme ok?
                _ Ok.
*
Estou ansiosa para a chegada dos meninos. Estou assustada com medo e preocupada com Helga, ela não poderia partir daquela forma. O médico não chega.  Bob olha pra mim, com certeza percebeu minha cara de apreensão e nervosismo. Sento-me no sofá e olho para o relógio. Aquele “tik-tok” confundia ainda mais meus pensamentos, sentia que ia explodir. Levantei-me e saí à procura do médico. Bob estava atrás de mim.
                _ Melody! Aonde você vai? Volte aqui – disse enquanto corria para me alcançar.
Não fazia idéia de onde estava me metendo. O hospital tinha uma estrutura enorme. Vejo a placa UTI entro nos corredores sem me importar com Bob. Avisto o médico ao final do corredor.
                _ Doutor, doutor – digo em voz alta.
Ele olha para trás e parece analisar minhas expressões faciais.
                _ Como Helga está?-pergunto quase sem fôlego.
                _ Melody tenho duas noticias.
                _ Já até sei doutor, uma boa e uma ruim – respondi interrompendo – Quero saber da boa noticia. – o doutor me olhava com espanto, acho que ele não esperava essa atitude minha.
                _ A boa noticia é que Helga acabou de despertar, mas ela ainda tem dificuldades para falar devido o que aconteceu.
Fiquei aliviada por ouvir aquilo, e sem muita força de vontade pergunto:
                _ E a ruim? – fiquei com medo de sua resposta.
                _ Ela terá que passar por uma cirurgia.
Estava chocada, por um minuto sai de sintonia. Era como se todos tivessem desaparecido e tudo que restara agora é o silêncio.
                _ Ela não vai correr riscos, não é? – disse com uma voz tremula.
                _ Melody, é um milagre Helga ter sobrevivido...
                _ Doutor! – disse interrompendo – Ela corre riscos ou não? – eu estava completamente nervosa.
                _ Sim. Em todas as cirurgias tem riscos Melody. Mas no caso de Helga é 50% de chances de sobrevivência e 50% de...
                _ Morte! – respondi em um tom seco e sóbrio, nesse momento fixava o nada.
                _ Infelizmente sim Melody. Mas entenda se ela não passar por esse processo, o derrame voltará e se isso acontecer ela não resistirá.
                _ Melody – diz Bob colocando a mão no meu ombro – vamos pensar positivo ok?
Continuei em silêncio o medico se retirou, e eu queria me atirar num poço.
                _ Acabou! Tudo em minha vida acabou – disse em um tom revoltado para Bob.
                _ Calma Melody, tudo vai se resolver.
                _ Não Bob não – balancei a cabeça enquanto dizia – nada, nunca da certo. Mas que droga!
Sentia um grande desespero sobre mim, aquelas paredes brancas infelizes! Sentia-me presa. Era como um manicômio, louca eu já estava agora não faltava mais nada. Em meio de toda a minha loucura lembrei-me de Roger “porque ele não havia chegado?”.
                _ Bob, você falou com Roger que Helga está na UTI?
                _ Claro que sim Melody.
Pensava comigo mesma “Roger, Roger, Roger seu maldito!”. Ele não se importava nem com Helga? Logo ela que foi fiel á ele todos esses anos? Tinha vontade de encontrar ele e bagunçar a cara dele e dizer que ele era um infeliz. Um barulho irritante me tira daqueles pensamentos revoltados que estava tendo sobre Roger. Era o elevador, Léo e Kevin viram-me e eles saíram disparados em minha direção, eu caminhava em direção aos dois, Kevin e Léo me deram um forte abraço.
                _ E aí Melody como você está? – disse Kevin.
                _ Estou bem, mas acho que estou enlouquecendo.
Aquilo significava muito para mim, eu estava enlouquecendo, com medo, revoltada e impaciente. E eles vieram ao meu encontro para me oferecer ajuda.
                _ Como Helga está? – disse Léo ainda abraçado junto a mim.
                _ Ela teve um derrame. Ela também está tendo dificuldades para falar.
                _ Um derrame! – ele disse espantado.
                _ Sim um derrame. Ela terá que passar por uma cirurgia, para esse maldito derrame não voltar. Só que as chances de sobreviver é de 50%.
                _ Melody sinto muito. Por mais que eu diga que eu sei o que você está passando, eu não estou em sua pele. – disse Kevin em um tom meigo.
                _ Obrigado Kevin essa foi à coisa mais bonitinha que alguém já me disse.
                _ Mas e você gatinha tem certeza que está bem? Essa carinha... Hum... Eu não sei não!
                _ Pra falar verdade estou desmoronando. Não sei o que vou fazer sem Helga. Ela é como uma mãe pra mim.
                _ Eu entendo - Léo me abraçou novamente e me conduziu até o sofá daquela sala de espera.
Kevin sentou- se ao meu lado o celular dele começou a tocar, Kevin mais do que depressa atende aquele terrível toquinho de campainha. Ele fixa seu olhar a mim e começa a tagarelar. Eu não conseguia ouvir nada do que ele me dizia além de blá blá.
Léo contava como ele arrasava em uma guitarra. Eu queria dar toda a minha atenção nisso, mas não conseguia para de pensar em Helga.
                _ Melody, Jake pediu para lhe avisar que já esta a caminho.
Jake! É mesmo tinha me esquecido dele. Dei um sorrisinho sarcástico.
                _ Lembra que eu falei que ele estava no mercado?
                _ Lembro. Mas... – sou interrompida.
                _ Então Jake pediu pra te avisar que está trazendo comida, e que vamos fazer um piquenique com os velhinhos do hospital. -Léo e eu começamos a rir como hienas. Cara como ele pode ser tão idiota? Perguntava para mim mesma.
                _ Qual é Kevin... - disse já não me agüentando de tanto rir – ele não disse isso.
                _ Disse sim! Você é que não conhece o lado profundo, sóbrio e sem noção do Jake.
                _ É tem razão vocês sabem tudo sobre mim, ma eu não sei muito de vocês.
                _ Acredite, você não vai querer saber! –disse ele apontando seu dedo na minha cara. Ele fazia uma cara de assassino enquanto falava.
                _ Ai que medo – disse Jake tirando uma onda com a cara do Kevin. 
Comecei a rir novamente eles faziam isso de propósito. Só podia! Nossa, era tão bom rir novamente. Só me sentia assim quando Been fazia uma nojeira de colocar o canudinho de refrigerante no nariz, era nojento, mas não deixava de ser engraçado.
Passaram-se alguns minutos, e ainda não tínhamos nem sequer uma noticia de Helga. Sinto uma mão tirando o meu cabelo do meu pescoço. Era fácil adivinhar! Jake beijou a minha face.
                _ Demorei muito princesa? – disse ele com um sorrisinho antipático.
                _ Não. Há... Não me chame de princesa! Não te dei toda essa intimidade.
                _ Tudo bem não chamo mais. Como você está? Como esta Helga?
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Capitulo 5 : Duvidas ...

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Léo me segurou pelo braço conduzindo-me ao estacionamento. Jake abriu a porta do carro, entrou e pisou fundo no acelerador. Jake dirigia com raiva, não precisei analisar sua expressão facial, pois o volante estava quase sangrando com as mãos dele. Pegamos um maldito transito na avenida principal. Já não sabia o que estava fazendo ali toda suja num carro Sport. Não sabia em que direção seguir, não sabia diferenciar o verde do amarelo, o barulho, as vozes davam vontade de gritar. O silencio é quebrado.
                _ Melody, como você está? – disse Jake com seu tom suave.
                _ Acho que estou bem.
                _ Legal. O que aconteceu?
                _ Nada.
                _ É incrível sua falta de confiança em mim, pesava que nós fossássemos amigos! Parece não adianta tentar me aproximar de você, logo você se fecha para mundo se fecha pra você mesma.
                _ Jake, não fossa a barra. - disse Léo
                _ Que? Eu não me fecho para mundo, menos ainda para mim. – respondi já nervosa.
                _ Ah, não! Então o que aconteceu? Porque aquele idiota agiu daquela forma com você?
                _ Eu não quero falar sobre isso.
                _ Por que não? Acho que você não é tudo o que eu pensei.
Foi como uma flecha acertando diretamente meu coração. Josie e Ashley tinham razão. Aquele sentimento que ainda não conseguia decifrar acabou. Abri a porta do carro e sai correndo. É mais uma vez estava correndo de tudo e de todos que me cercavam. Avistei um parque com muitas arvores, sentei-me debaixo de uma delas e comecei a chorar, enxugando as lagrimas via os pais brincando com seus filhos no parquinho, eles não pareciam ligar muito para o tempo ou para a sujeira que as crianças faziam, eles estavam felizes era isso o que importava.
Meu pai sempre gostou de me levar a passeios diferentes, uma vez tinha-me levado para cavalgar, sabendo como eu sou, era de se esperar que eu ficasse com medo. Meu pai me ajudou a superar meus medos. Deve ser por isso que sou uma pessoa tão solitária. Não queria que meu pai partisse daquela forma, mas ele se foi e isso é realmente uma droga. A vida é uma droga porque as pessoas são uma grande droga. Não preciso de ninguém ao meu lado, pois depois te decepcionam ou te deixam como Been ou Jake. Ouço passos atrás de mim, e sentia que alguém me observava, acontece que eu não me importava, eu ainda olhava as crianças no parquinho brincando.
                _ Por que você fugiu? Estou te procurando mais de uma hora!
Eu permaneci em silencio, nada que ele me falasse agora iria ajudar meus pensamentos são interrompidos com sua voz.
                _ Melody, eu estava nervoso, não sei o porquê, mas me preocupo com você, você é a única menina que não me acha um completo chato.  Eu me sinto bem de estar com você, você é uma ótima amiga.
                _ Dá pra para com o Blá blá blá, você não me engana mais Jake. Todos da escola babam em você. Se você quer um amigo, sugiro que procure a cada um deles.
                _ Melody, o que deu em você garota?
                _ O que deu em mim? O que deu em você? Você não é cego, todos em minha volta me odeiam ninguém quer ficar comigo. Às vezes nem eu quero ficar comigo mesma. Porque ser amigo de uma pessoa assim?
                _ Melody... Eu
                _ Não tem mais, eu aposto que você só me defendeu na frente de todos só para se sentir o maioral. – disse a ele aos berros – Eu odeio minha vida, eu odeio a escola eu odeio todo mundo.
                _ Eu entendo que você esteja chateada com que aconteceu, mas compreenda...
                _ Compreender o que Jake, nunca ninguém me compreendeu. Sempre tive que me virar sozinha. E apesar disso ainda dependo de pessoas para me manter viva. Eu agüento muita coisa, eu não quero compreender coisa alguma. Droga! - gritei com toda minha força
Coloquei a mãos no meu rosto e comecei a chorar, Jake me segurou pelo braço e me abraçou.
                _ Melody, nem todos te odeiam. Eu gosto muito de você. Gosto tanto que queria passar mais tempo com você. Eu só queria te conhecer melhor.
Estava chorando sem parar, parecia uma criança fazendo pirraça. Meu coração estava disparado.
                _ Jake...
                _ Calma. Senta ai. Agora vamos conversar?
 Balancei a cabeça dizendo positivamente que sim.
                _ Primeira pergunta: Porque você acha que todos te odeiam?
                _ Eu não acho tenho certeza. Eu só acho que não me enturmo muito com as pessoas. – disse ainda susurando.
                _ Legal, eu também não sou muito bom em ter contato com as pessoas. Ainda mas sendo um roqueiro. Mas vamos continuar o questionário. Segunda pergunta: Você é namorada do Karl?
                _ O que? Não porque você diz isso?
                _ Achei que ele tava com ciúme.
                _ Sem graça.
                _ Não, é verdade você é muito bonita.
Estava um clima estranho no ar, olhei para ele e comecei a ficar sem-graça. Ele me olhou e não conseguia esconder o sorriso. Então ele me disse.
                _ Você tem olhos lindos.
                _ Obrigada.
                _ Hã, o que você gosta de fazer nos tempos livres.
                _ Quando eu tenho um tempo – fiz aspas com meus dedos - eu toco me tranqüiliza e me impede de sair socando todo mundo - Ele me olhou com cara de espanto. – Estou brincando com você.
                _ Você se dá bem com seus pais?
Meu coração gelou. Não gostava de tocar naquele assunto. Nesse momento levo um susto com uma criança gritando sobre a gangorra.
                _ Minha mãe morreu quando eu tinha um ano de idade e meu pai...
                _ Não gostei dessa cara.
                _ Meu pai morreu há um ano, ás coisas tem sido difíceis desde então.
                _ Sinto muito.
                _ Tudo bem.
                _ Sinto muito pelo seu pai e pelo que te disse lá no carro.
                _ A Jake eu estava nervosa e... O carro o que aconteceu com o carro?
                _ Léo ta dirigindo. Deve estar por ai agora.
Ouvi um forte barulho de pneu queimado sobre o asfalto. Era Léo se exibindo em uma curva na rua em frente ao parque. Ele nos avistou e rapidamente fez uma curva violenta.
                _ Você está louco garoto? Você vai se machucar. – disse Jake
                _ Claro que não.
                _ Não estava falando com você. Estava falando com o carro. Você vai machucar ele.
Imaginei como todos os garotos do mundo eram obcecados por carros. Entrei novamente no carro e pedi para Jake me levar até em casa. Já passava das duas horas da tarde. Tinha que retornar o mais rápido possível. A chegada até a mansão foi tranqüila. Despedi-me de Jake e Léo com um enorme sorriso no rosto. Léo gritou:
                _ Sempre quando precisar de ajuda, um ombro amigo, um carinho, um beijo, um abraço, uma companhia para comer pizza.
                _ Léo. – Jake gritou.
                _ Enfim, todos os momentos que precisar liga. Tudo bem?
                _ Olha que eu ligo.
                _ É para isso que serve o telefone né?
                _ Então até amanhã
                _ Até amanhã. – disse ambos.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Capitulo 4: Conflitos

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Sai rapidamente da sala, e resolvi tomar um banho. Depois de tudo que me acontecerá hoje, precisava relaxar. Liguei o chuveiro, e o vapor tomou conta do pequeno espaço daquele banheiro. Deparei com um vulto no espelho. Fiquei assustada por um momento, mas decidi ver o que estava acontecendo. Só tinha medo que esse fosse um seriado onde pessoas ao abrir a porta se deparavam com alguma criatura assassina. Me enrolei,  a toalha e fui ao encontro da porta. Abri-a com toda a agilidade possível, lá não havia nada. Decidi deixar aquele acontecimento totalmente sem-noção, de lado e fui diretamente ao meu quarto. A chuva havia passado, e a lua estava mais radiante do que nunca. Tão branca e tão grande, parecia que ela tinha sido feita só para mim. Aquilo me inspirou a escrever uma canção, ao tocar sentia-me bem. Sentia afastada de todos os perigos que me cercavam em volta. Essa canção simplesmente fluiu não estava completamente terminada faltava alguma coisa, mas não podia pensar nisso agora eu tinha que ter uma bela noite de sono para ter um belo dia amanhã. Joguei-me contra a cama e comecei a encarar o teto. Nunca estive tão feliz, por razão nenhuma. Senti o vento sobre mim, apesar da chuva ter sido passageira essa noite ainda estava fria. Fria e congelada como aquela casa.
Comecei a caminhar pelos corredores da escola. Estava à procura de Jake. Não sabia em que aula ele estaria, só lembrava a promessa de nos conhecermos melhor. Quando cai na realidade, olhos desconhecidos me encaravam, e ao final do corredor as lideres de torcidas acenam para mim. Para mim? Foi totalmente estranho a reação de todos na escola. Cochichavam e quando me aproximava fingiam que não acontecia nada. Não dei atenção ao que falavam ou pensavam de mim. Caminhei o mais rápido que podia a sala de aula. A chegada à sala de aula foi muito mais estranha do que o de costume. Todos ainda estavam me encarando. Sentei-me, e algumas garotas falavam sobre mim. Fiquei pensando o porquê daquela situação. Afinal há alguns dias atrás ninguém se quer olhava para mim e de repente sou a garota que todos comentam. Não conseguia concentrar na aula, eu teria que descobrir o que estava acontecendo. Comecei a analisar a situação, quando me dei conta só poderia ser Ashley com mais algum boato falso sobre mim. Tirei essa conclusão da minha cabeça assim que uma líder de torcida mandou um bilhete dizendo:
O Que está rolando entre você e o Jake?
               

 Jake! Era por isso que todos comentavam. Nesse momento ecoou a voz de Ashley em minha cabeça “farei de sua vida um inferno”. Com certeza Ashley queria acabar comigo. Respondi o bilhete, com a caneta sob o papel quase rasgando de tanta raiva.
NADA
Entreguei a ela o bilhete, as amigas mais que depressa se ajuntaram para ver minha resposta. Minha própria voz estava me acusava. “Você não deveria ter feito isso”. Meu estomago embrulhou. Olhei para trás na esperança que elas não percebessem o quanto eu estava nervosa. Elas captaram rapidamente meu olhar, e ao ficarmos olho a olho elas começaram a rir. Uma garota ruiva fazia um grande L na testa. Riam entre si, aquilo me incomodava eu estava prestes a surtar com aqueles risos melancólicos e penetrantes até que o Sr. Smith ameaçou, de expulsa-las da aula.
Não conseguia para de olhar o relógio, não via a hora de escapar de tudo e de todos.  O sinal toca, todos saem disparados na frente, estou prestes a sair quando escuto as lideres de torcida novamente:
                _Melody, aonde você vai com tanta pressa? Fique aqui conosco, não vamos te machucar – disse Joise chefe das lideres de torcida.
Joise era uma seguidora fiel de Ashley, mas o que Joise não sabia era que Ashley só andava com ela por inveja de seu cargo na escola. Joise era uma morena de cabelos pretos, lisos e curtos. Ela tinha realmente um corpo esculpido. Com certeza pelas dietas e mais dietas que elas e suas seguidoras faziam.
                _ Eu tenho que ir. – falei com um tom firme.
                _ Serio? Vai ir de encontro com seu príncipe encantado? Pensava que não estivesse com o Jake.
                _ E não estou.
                _ É claro que não está. Você fala como se você tivesse o poder da situação garota. Ta na cara que o Jake não é afim de você. Acho que dessa vez minha BFF tava errada.
                _ Que? Do que você está falando? Quem te contou?
                _ Ashley. Mais só um conselho Melody, não perca seu tempo com os garotos, eles só querem te usar e quando eles conseguirem isso eles vão te descartar.
_Afinal nem tão grande coisa você é. Acho que nem eles são tão burros para te usar garota – disse Karl um dos garotos mais populares da escola.
Quando olhei em torno de mim todos que haviam saído da sala recuaram para ver o que Joise e eu conversávamos.
                _ Melody, você está tão calada. O que foi não agüenta ouvir a verdade. Ninguém dessa escola gosta de você – disse uma de suas amigas.
Senti uma lagrima cair do meu rosto. Não conseguia ter controle dos meus sentimentos. Eu não tinha o controle da situação. Toda a sala ria de mim agora. Senti um forte aperto no coração.
                _ Porque está fazendo isso comigo Josie? O que eu fiz para você? – sussurrei.
                _ Não se faça de santa Melody. Não derrame essas lagrimas falsas. Eu ao contrario de você falo a verdade, sua inútil.
Não agüentei mais nenhum segundo se quer. Sai correndo. Eu só queria fugir de tudo o que me cercavam em volta. As lagrimas escorriam de minha face. Sentia meu coração extremamente disparado. O chão parecia uma mola nos meus pés. Algumas pessoas da sala me seguiam para ver o que iria acontecer. Ashley correu atrás de mim, ate me empurrar numa poça de água que estava no pátio da escola. Comecei a correr novamente, corri tão rápido que bati com toda a força em um menino. E para minha infelicidade esse menino era Jake.
                _ O que foi que aconteceu? Porque está chorando? Você está bem?
                _ Não aconteceu nada, eu preciso ir. – respondo aos berros.
                _ Não acredito. - disse ele com uma voz grave
Jake me segurava em seus braços, quase me abraçando. Não sabia o porquê de toda vez que me aproximava dele, ficava extremamente nervosa e tranqüila ao mesmo tempo. Jake não estava olhando pra mim agora, olhava para o que havia atrás de mim. Soltei-me de seus braços e virei, uma multidão olhava para nós agora uns riam outros encaravam. Jake segurou firme minha mão e começou a encarar a multidão que se formará.
                _ Tudo bem o que vocês tanto olham?- disse Jake furioso.
                _ Jake não. Deixa isso para lá eu vou embora.
                _ Então quem fez isso com ela? – Jake gritava.
Por um minuto só o silencio prevaleceu.
                _ Então quem fez isso com ela? Cadê o covarde?Será que vamos ter que resolver como pirralhos indo atrás do diretor?
Não acreditava no que estava vendo, o menino mais bonito da escola me defendendo. Léo e Kevin chegam atrás de mim, perguntando o que tinha acontecido. Ouve-se uma voz era Karl.
                _ Fui eu príncipe encantado, o que você vai fazer? Vai salvar seu sapo?
Toda a escola ria. Jake olhou para Karl como se fosse um assassino. Jake correu em direção ao Karl e atirou ele contra uma arvore.  E mostrando os punhos disse:
                _ Foi você seu desgraçado. Quem você pensa que é? É melhor pedir desculpas ou então parto a sua cara no meio.
                _ Quero ver você tentar... – Karl ria como um maníaco.
Antes de acabar de falar Jake o acertou com um belo soco em seu rosto. Jake segurava ainda Karl contra a árvore, e sem pensar nas conseqüências batia em Karl e gritava:
                _ Peças desculpas a ela ou se prepara para teu enterro.
                _ Jake para! Para! Por favor. – gritava desesperada.
Karl em uma respiração ofegante gritou em meio à pausa de um soco:
                _ Sinto muito Melody.
Que? Aquilo realmente aconteceu? Karl pediu desculpas para mim, ele é o cara mais machão da escola ou pelo menos era. Por alguns segundos um breve silencio depois se ouve um grito:
                _ Jake!Jake!Jake!          
Toda a escola foi nesse embalo de gritar pelo nome de Jake. Jake olha com um olhar de rancor para todos e diz:
                _ Se algum idiota se meter com ela novamente, eu juro que parto ao meio. Vem Melody está na hora de ir.
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Capitulo 3: Fazendo novos amigos ...

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Estava na aula e um garoto olhava fixamente para mim. Era estranho como as coisas simplesmente aconteciam como eu ser atacada por um copo de coca-cola, pois não fazia parte de meus planos. Estava completamente encharcada, e sinceramente, perfume com refrigerante light não combinam. Achei que foi por isso que o garoto novo estava me olhando daquela forma. Fiz uma cara de desprezo para ele. Na busca dele parar de perder seu tempo comigo. Desde que Been se fora não queria outra pessoa fazendo parte de minha vida, pois ao meu ponto de vista toda a pessoa que eu realmente amava simplesmente desaparecia como um toque de mágica infeliz. PLIN! Enfim não queria também que um garoto como ele ficasse como uma garota como eu, afinal ele seria conhecido na escola como o novo excluído da turma. O sinal tocará. Era hora de ir embora, para retornar a minha velha rotina. O garoto se aproxima e se apresenta numa suave doce voz.
_Olá como você esta? Meu nome é Jake. - Fiquei totalmente chocada com atitude dele. Permaneci calada.
                _ Hã, eu sou aluno novo aqui, você está bem?
Acho que ele percebeu minha cara de frustração, angustia medo e pavor. Não sabia que podia transmitir todos esses sentimentos de uma só vez. Era demais para mim, não agüentava mais aquele sentimento entalado dentro de mim. Comecei a perder a fala e suar, de repente tudo ficou escuro. Acordei assustada, meu coração batia numa velocidade incrivelmente rápida. Tentei identificar o que estava em minha volta. É eu estava na enfermaria da escola. Vi Jake e aparentemente seus irmãos me olhando com uma cara de preocupação. E vi uma mulher de branco mais especificamente uma enfermeira. Levantei-me rapidamente, mas logo perdi as forças, e cai contra a cama.
                _ Calma! Você teve uma bela recaída moçinha. – diz a enfermeira com um belo sorriso em seu rosto.
Eu não entendia como fui parar naquela situação, eu olhei para Jake e ele estava de pé agora e vinha diretamente em minha direção. Eu estava sentindo todas aquelas sensações misturadas novamente. Olhei para o relógio já passava das três, precisava ir ou Roger iria novamente arrumar outra briga comigo. Usei aquela fala de todos os filmes de hospitais.
                _O que aconteceu?
_ Você estava conversando comigo e de repente você desmaiou. Como você está? – diz Jake com um ar estranho de preocupação.
                _ Estou bem, eu só quero ir para casa.
                _Melody você acabou de receber medicamento, não é prudente você sair por ai. - diz a enfermeira.
                _ Senhorita Mcguire, realmente preciso ir.
                _ Tudo bem senhorita Mcguire eu levo ela. - disse Jake.
Levantei da cama com dificuldade de fixar meus pés ao chão estava cansada e fraca, mas não queria demonstrar isso. Caminhei até a porta um pouco zonza e senti um suave toque em meu quadril. Era Jake me ajudando a permanecer andando sem dar de novo com a cara no chão. Gostei da atitude dele e ao mesmo tempo fiquei incomodada com isso, afinal eu só havia escutado da parte dele “meu nome é Jake’’ e agora ele esta colocando a mão em meu quadril? Já estávamos no final do corredor em direção ao estacionamento, até que tirei as mãos dele sobre mim.
                _ Agradeço o que você fez por mim, mas preciso ir. – disse num tom firme.
 Jake me olhou com um ar estranho e seus irmãos se entreolharam. Virei-me de costa pronta para ir, afinal não agüentava ver aquela cena, e Jake me agarrou-me pelo braço.
                _ Você acabou de desmaiar não vou deixar você ir nesse estado para algum lugar.
                _ Garoto você não sabe nada sobre mim, me deixa em paz. - Não sei por que disse aquilo para ele simplesmente aconteceu.
                _ Tem razão eu não sei, você poderia dizer seu nome para mim.
Olhei em sua face por um alguns segundos ele estava triste e ao mesmo tempo constrangido, assim que percebeu a forma que o observava ele ligeiramente deu um sorriso. Agora me sentia mal pelo jeito que agi com ele. Meus lábios estavam secos eu estava realmente nervosa sem nenhum motivo. Olhei para ele novamente sentindo minhas bochechas corar e disse:
                _ Desculpa. Eu estou nervosa e meio assustada também.
O irmão que aparentava ser o mais velho dos três disse num tom engraçado.
                _ Não se assuste, com um tempo você se acostuma com o Jake.
                _ Rara Kevin foi muito engraçado, mas deixa eu te apresentar meus irmãos. O Palhaço é o Kevin e o outro com cara de velho remautico é o Léo.
Jake era engraçado e bem diferente do Been, reparei em suas roupas estilo ROCKSTAR. Jake usava uma camiseta preta colada ao seu corpo e calça Jens rasgada no joelho. Kevin estava com calça Jens e um cinto cheio de tarachinhas de metal, Léo estava com calça jeans colada e moletom.
                _ Agora só falta nós sabermos seu nome.
                _ Meu nome é Melody. É um prazer conhecer vocês. Mas eu já fiquei muito tempo tenho que ir para casa cumprir minhas responsabilidades.
                _ Não tem problema eu te levo até sua casa. – nesse momento eu iria recusar, mas acho que ele percebeu isso e rapidamente interrompeu os meus pensamentos - Por favor. Não aceito não como resposta. Vamos assim nós nos conhecemos melhor.
Balancei a cabeça dizendo positivamente que sim. Caminhei para o estacionamento ainda com dificuldade. A tarde estava nublada, e a qualquer momento uma tempestade estava por vir. Era estranha a sensação que sentia agora, não me sentia abandonada ou sozinha, mas sim entre amigos. Jake conversava comigo por todo trajeto e seus irmãos rindo, o vento em minha face transmitia a pequena neblina que encontraríamos no caminho da mansão de Roger. Era final de outono e as pinhas caídas nos chão refletiam essa idéia. Por um momento um silencio entre eu e os meninos, o único ruído que se ouvia era de pinhas esmagadas pelo pneu de carro. Jake quebra o silencio ligando o radio. Era Justin Timbailak com sua nova musica que fazia sucesso com todas as garotas da escola, todas menos eu. Encontrei autoridade de tirar aquela musica horrível de meus ouvidos e coloquei em uma estação diferente. No radio uma voz grossa cantava, era o grupo de rock Green Day com sua musica Know your Enemy, com a batida da bateria e a guitarra gritando, fazia aquela musica ser uma das melhores já escutadas.
_ Uma garota que prefere Green Day em vez de Justin, não é uma coisa que se vê todo dia. Gosta de rock Melody? – disse ele espantando.
_ Claro que sim. E porque não gostar, você pode me chamar de louca, mais aquele tipo de som me acalmava. Me impedia de sair batendo em todo mundo que visse pela frente. Eu era assim louca talvez, mais não podia fugir disso afinal aquilo era eu.
Kevin fixa o olhar para a enorme mansão de Roger, creio que, se perguntou o que uma garota como eu fazia ali, pois aparentemente não me enquadro, com um lugar deste tipo. Mas essa jornada sem pé e cabeça é chamada de destino. O individuo que tem que decidir se ele é bom ou ruim.
                _ Casa maneira! Você mora aqui? - Kevin disse totalmente entusiasmado.
                _ Sim.
Eu realmente estava com medo de enfrentar o que tinha naquela casa. Tinha medo de enfrentar Roger e Ashley com sua cachorrinha Fluflu. Tinha me divertido com os meninos, foi naqueles poucos minutos que lembrei o que era vida. Começou a ventar cada vez mais forte um estrondo de um relâmpago nos avisa que a tempestade está por vir. Convidei-os para entrar, quem sabe com eles explicando a situação Roger se acalmaria. Entramos pelos fundos da mansão, passamos pela varanda e pelos cachorros molhados das poças de água que se formaram pela chuva da noite passada. E chegamos até a porta da cozinha onde Helga estava a minha espera.
                _ Onde estavas menina? – disse Helga com um sotaque bem alemão - Estou te procurando a mais de uma hora.
                _ Desculpe Helga. Eu estava na escola. Tive um desmaio, mas não foi nada grave. Roger já chegou? Como ele está? Falou alguma coisa.
                _ Querida ele está com o mesmo humor de sempre. Chegou chutou os cachorros e perguntou por você. Ele está realmente zangado Melody. Sabe que ele não gosta que você saia.
                _ Desculpe Helga? Meu nome é Jake e se houve culpa foi minha. Demoramos um pouco a caminho daqui, pois sou novo na cidade. – se apressou em dizer.
Nossa mancada meu, estava com tanto medo que me esqueci de apresentar os meninos.
                _ Jake desculpa por não ter te apresentado. Helga esse são Jake, Kevin e Léo.
Ouvi um grito alto e ensurdecedor. Era Roger gritando meu nome. O coração dele era escuro e frio, como o desta casa. Roger gritou de novo em minha direção. A cozinha estava em silencio. Ouvi passos e Roger apareceu na porta, fuzilando-me com os olhos. Não sabia direito o que se passava com ele. Estava com medo dele não me deixar explicar. Apesar de não fazer diferença para ele explicar ou não, pois ele sempre estava com a razão. Ashley apareceu na porta dizendo:
                _ Chegou quem faltava.
Ela falou em um tom sóbrio e arrogante, como só ela sabia fazer.  Minha boca estava amarga, meus olhos lacrimejavam pensando no pior, aquela sensação de paz e amigos desapareceu, sobrará só o medo e angústia. Jake olha para mim com um ar de calma tudo vai se resolver.
                _ Melody querida onde você estava? E vejo que trouxe visitas, estranho porque você não nos contou nada ficamos tão preocupados. – disse Roger.
Beija a minha testa com lábios frios e molhados. Foi estranho o modo que ele me olhou e falou, afinal nunca fora educado comigo. Sempre me culpará de tudo de ruim que acontecerá na casa, me culpava de que meu pai não fora um sucesso graças a mim. Esse beijo foi como de Judas e Jesus. Completamente falso. Jake entra na minha frente tomando o controle da situação.
                _ Senhor eu sou Jake, amigo de Melody. É um prazer conhecer o senhor. Perdoe o atraso de Melody, ela passou mal na escola. Então resolvi traze - lá de volta. Atrasamos um pouco, pois sou novo na cidade, então não conhecia direito o caminho.
                _ Ela está perdoada. Então Jake você é novo aqui? Você veio da onde?
                _ De New York senhor.
                _ Hã... Seus pais trabalham aonde?
                _ Eles são empresários.
                _ Eu também sou empresário possuo duas empresas. E sou vice- presidente da POSSIEMAGAZINE.
                _ Melody não fique ai parada. Vá mostrar a casa para seus novos amigos.
Eu fiquei perplexa de como Roger acabará de tratar a mim e meus “novos amigos’’. Era estranhos pronunciar ou até mesmo pensar. Novos amigos? Porque afinal desde que eu me mudarei só tinha um amigo e agora ele partiu.
 Subimos as escadas e mostrei o enorme corredor cheio de quadros pendurados nas paredes. Lustres e castiçais enfeitavam o resto. Kevin me pediu para mostrar meu quarto e eu fiquei um pouco constrangida por morar em um sótão, mais de cedi mostrar. Subimos às escadas que dava acesso a parte superior da casa e finalmente chegamos ao meu quarto. Meu quarto era lilás. Eu pintei juntamente com meu pai a fim de deixar o lugar mais original. A cortina balançava com o forte vento. Era incrível como ainda não choverá. Nas paredes tinha caveirinhas pretas com laçinhos na cabeça. Era um pouco melancólico, mais de certa forma era maneiro. Havia um violão pendurado na parede. E uma guitarra vermelha apoiada por uma cadeira. Jake olhou fixamente para meu quarto e começou a mexer na cortina. Ele olhou para mim e num ar de riso disse:
                _ Lilás em vez de rosa, caveirinhas nas paredes de onde você tirou isso? - diz Jake todo intrigado.
                _Você esperava o que? – respondo mais que depressa. - Um quarto cheio de unicórnios de pelúcia coloridos. - Ambos Rimos.
                _ Então você toca? Disse Léo.
                _ Toco um pouco. Mas não é nada demais.
                _ Você compõe?
_Não. - Na verdade escrever musica me fazia relaxar em meio não desespero do dia-a-dia. Mais de cedi não revelar isso a eles.         
                _ Toque um pouco. – disse Jake.

Agarrei o violão que estava pendurado na parede e comecei a tocar “You are the only exception”. E sentindo a corda ferir meus dedos cantava. Jake cantava juntamente comigo. É com certeza aquele foi um momento mágico da minha vida. Onde me lembrei do meu pai, cantarolando junto ao seu violão na chuva. Ele me tirava do entediante dia de chuva para cantar, aquilo me fazia bem, qualquer dia de chuva junto a ele fazia toda a diferença. Ao final da musica, Jake beijou uma de minhas bochechas, e disse o quanto eu tocava bem, o beijo dele não foi como o beijo de Roger. Foi um beijo quente e suave. Quando senti seus lábios tocarem em minha pele, me arrepiei e senti minha face corando. Foi uma sensação que não conseguia descrever. Fui despertada daquela doce sensação com Jake dizendo:
                _ Tenho que ir. Mas eu realmente me diverti muito. Nos vemos amanha?
Queria dizer que sim, mas não queria parecer tão fácil. Queria dizer que me diverti muito e que há dias não me sentia daquela forma, mas só encontrei forças para dizer.
                _ Sim.
                _ Então tudo bem nos vemos amanhã. Hoje foi totalmente incrível, não sabia se iria achar pessoas assim como você.
                _ Como assim?
                _ Tipo as pessoas são falsas comigo, ou não gostam das mesmas coisas que eu. Não sei é estranho sabe quando parece que você não se ENCAI...
                _ Não se encaixa em nenhum lugar?
                _ Isso eu sempre me sinto assim. Tirou minha franja dos olhos. Sabe mas com você, me senti parte de algo. Entende? Você deve achar que eu sou louco.
                _ Não. Não acho.
                _ Então tudo bem então.
Despedi de cada um com um abraço e levei-os até a porta. Ashley via a TV mais percebeu que eu ainda estava com os meninos.
                _ Até mais! Volte sempre. – disse Ashley sorrindo.
Fiquei observando os meninos atravessarem o portão. A chuva estava aumentando e lá fora os cachorros latiam. Fechei as cortinas e senti uma mão sobre mim. Virei – me rapidamente. Ashley fuzilava-me com os olhos.
                _ Como você conseguiu? - disse Ashley gritando – Todas as garotas da escola babam nesses meninos. O que eles viram em você? E o que fez tanto tempo lá em cima?
                _ Nossa... Estou em um interrogatório!
                _ Não se faça de engraçadinha. E um conselho se afaste do Jake. Por que senão.
                _ Porque senão o que Ashley? – respondi nervosa.
                _ Porque se você não deixar ele, eu vou ter que fazer isso para você. E acho melhor não me testar, pois posso fazer a sua vida um inferno ta me ouvindo.
Ashley saiu da sala mais vermelha do que um pimentão e subiu as escadas fazendo barulho, com seu salto agulha enorme. Eu sentei no sofá com um enorme sorriso. Nunca pensei que Ashley alguma vez sentiria ciúmes de mim. Levantei e fui para cozinha pegar um copo de suco, encontrei Helga sentada comendo.
                _ Onde está Roger?
                _ Saiu querida.
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Continuação do Capitulo 2: Amigos verdadeiros não se vão

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Comecei a me debater sobre a cama quando sou acordada por uma batida sem fim. Acordei assustada com os olhos arregalados e respiração ofegante. Olho em volta e vejo que tudo foi só um sonho. Ou devo dizer um terrível pesadelo. Olho na janela e sem perceber lagrimas caem de meus olhos. Estava abalada da imagem que eu tive do meu pai morrendo diante de mim. Eu não fiz nada para evitar. Não podia ou eu devia? Meus pensamentos estavam todos misturados a sensação era terrível. Foi quando olho novamente para janela, e vejo Been atirando pedrinhas na janela. Abro a janela e sussurro:
                _ Been você enlouqueceu? O que faz a essa hora? E como passou pelos cachorros? Se Roger descobrir que você entrou você está morto!
                _ Depois eu te explico.  Me deixa subir? _ disse ele num tom mais baixo do que o de costume.
                _ Tudo bem.
Ele escala a parede sem qualquer dificuldade. Eu estava com medo, como uma criança que fez alguma travessura. Mas estava feliz por ver Been novamente. Mais do que depressa digo:
                _ Primeira pergunta o que faz aqui?
                _ Vim te trazer algumas noticias – Ele me olhava desapontado e triste. Se forem noticias, com certeza boa novas não eram - Eu estou me mudando Melody, vou partir pela manhã - disse ele com uma voz tremula.
Por um momento achei que ele estava brincando. Mas se isso fosse verdade eu iria surtar. Afinal eu nunca tive amigos além dele. Desde que mudei para Jersey, minha vida tem sido complicada. Complicada demais para uma garota de apenas 17 anos. As lagrimas que tinha derramado há poucos minutos voltaram.
                _ Não! Por quê? Porque você vai me deixar? Sabe o que vai acontecer comigo se você for? Imagine o que eu vou passar lá na escola. Por favor, não vá.
Foi exatamente assim nessas palavras. Quando me dei conta estava sussurrando e choramingando sem parar. Não fazia sentido, fazer esse papel de drama. Eu não sei o que estava acontecendo comigo. Era como um pesadelo, que não daria para acordar. Eu não sabia o que estava sentindo, mas simplesmente queria que aquilo acabasse.
                _ Melody, é minha mãe ela arrumou um emprego em New York, em uma editora. Sabe que o sonho da minha mãe é trabalhar em uma editora. Eu não poderia dizer não. É só por um tempo. É bem provável que eu volte para alugar um apartamento por aqui.

Eu não conseguia dizer nada. Nem olhar nos seus olhos. Been foi sempre como um irmão para mim, ele até já tinha se metido em briga para me defender.  Been estava sendo um bom filho para sua mãe. Ele também era um bom amigo para mim, eu não queria perde-lo, mas se fosse o que era preciso para ver ele feliz que seja. A única coisa que eu conseguia fazer era chorar.
                _ Ah Por favor, não chore. Fico mau de te ver assim. Afinal se eu vir de volta, eu vou morar sozinho. Você pode morar comigo. Imagina! Você poderia deixar Roger...
                _ Sabe que as coisas não são tão fáceis assim. Você voltar pode ser difícil. E morar juntos?
                _ É. Eu sei que não vai ser fácil. Mas você vai ver como tudo dá certo no final. Eu prometo á você que vou voltar.
                _ Promete?
                _ Sim.  
Abraçamo-nos entre sorrisos e lagrimas. Na minha cabeça ecoava uma voz “você tem que deixá-lo seguir seus caminhos.” Been, me apertava forte. Olhei fixamente nos seus olhos castanhos.
                _ Vou sentir saudades. Me promete uma coisa?
                _ O que você quiser! – ele disse com um enorme sorriso no rosto.
                _ Traz lembrançinha pra mim.Rimos intensamente, afinal eu não podia deixar essa passar em branco. Aquele sorriso no meu rosto refletia todos os momentos bons que passamos juntos, eu gostaria que Ben soubesse disso. Ben me olhou novamente e beijou minha face e disse:
                _ Até mais.
                _ Até. Se cuida!
Ele desceu a janela, e eu fiquei o observando, cauteloso ele passou por de trás da varanda de modo que os cachorros não notassem sua presença. Depois passou por uma brecha que havia entre o muro e o portão. Então ele sumiu na escuridão da noite.
Alguns minutos se passaram e ainda estava perplexa com aquela situação. Rolava de um canto para o outro na cama. Pensava em Bem e como ele foi bom para mim. Pensava nas promessas que ele havia feito, mas o que realmente pensava e fazia doer à boca do meu estomago era de estar sozinha naquele momento. Comecei ab desabar em lagrimas novamente. Só tinha uma coisa que me acalmava naquele momento de depressão, liguei o radio e na estação tocava uma musica. O locutor da radio interrompe:
                _ Nada melhor do que uma boa musica pra acalmar os ânimos, não é? Á noite esta linda! Essa vai para todos os ouvintes que tiveram ou tem um grande amor.
                _ Legal! Isso ta parecendo canal de auto-ajuda. Fala serio. Estava pronta para trocar a estação, mas foi quando tocou “Linkin Park Leave Out All The Rest”.

 A letra da musica falou tudo o que precisava ouvir naquele momento. Aquilo tranqüilizou todo meu frustramento que sentia no meu coração. Comecei a fechar os olhos, e tudo foi ficando escuro. Eu adormeci.
Acordo mais cedo, do que o de costume com o radio ligado. Levanto ainda com meus olhos incrivelmente inchados e visto uma roupa rapidamente para ir até a escola. Visto uma babylook vermelha, e coloco uma calça jeans e um moletom na cor preta e claro meu famoso All star surrado.
Pego minha bicicleta e faço o mesmo trajeto de todos os dias. Parece que nada mudou... Ou mudou agora pelo fato de estar sozinha. Passo pela enorme praça e vejo o relógio da igreja. Faltavam dez minutos para aula começar.  Chegando a escola de New Jersey vejo Ashley em seu carro vermelho com suas amigas inseparáveis: Lana, Peggy e Jenny. Fiquei pensando “Porque vir à escola de carro, se não dá nem quinze minutos de caminhada?” Guardei esse pensamento para mim e caminhei em direção a porta e para minha infelicidade era onde elas estavam paradas.  Passei por Ashley ela estava ainda dentro do carro mais ela me olha de forma estranha.
            _ Ei Melody, venha até aqui. – ela grita.
Eu caminho juntamente a minha bicicleta tentando decifrar o que Ashley queria comigo. Chego até a porta de seu carro e digo em um tom meio arrogante:
            _ Estou aqui. O que você quer?
            _ Nada de importante. Só queria saber se você teve alguma noticia daquele moleque esfarrapado que você anda... Quero dizer, porque ele não veio com você hoje?
            _ Ele se mudou... – Suspirei. – Você estava certa. – ela gargalhou.
            _ Pelo jeito nem ele te suportava mais.
Naquele momento subiu a minha cabeça a raiva e a dor que estava sentindo. Eu queria fazer Ashley engolir o que ela tinha dito.
            _ Uau! Como é incrível, a capacidade que você tem de me rebaixar na frente das pessoas, mas simplesmente você não consegue...  Você deveria aprender mais no seu manual de insultos. Porque esses já estão velhos demais.
Ashley sempre foi a “rainha” da escola. Com seus longos cabelos loiros e lisos, e sem falar em suas roupas curtíssimas e vulgares. Ela era um tipo de garota onde as todas as garotas da escola se espelhavam. Ela era uma patricinha completa.  Era por isso que todos gostavam dela, mas ela prefere trocar toda essa atenção para fazer o que mais gosta. Me infernizar!  Acho que “Gives to hell” foi escrita para nós...




Desde que meu pai morreu, ela não perde a chance de jogar na minha cara e de falar a todos o como eu sou dependente de seu pai, que para meu azar é meu tio. A idéia que ela passa para todos é que se não fosse por ele eu seria uma drogada, desempregada, e sem qualquer chance de me sustentar. Bem, deve ser por isso que ninguém se misturava comigo. Eu não era como Ashley e talvez eu nem soubesse quem eu realmente era! Eu simplesmente não conseguia me encaixar, claro; sou diferente, mas isso não significa que eu sou anormal ou insuportvavel. Sabe, eu sempre fui assim: Simples. Eu gostava de meus cabelos longos e ondulados e de minhas roupas confortáveis e simples. E isso não me fazia tão diferente assim. Bem sempre gostara de mim pelo que eu era e não pelo que eu vestia. Minhas roupas não eram tão bonitas quanto de Ashley e suas seguidoras... Mas e daí?Eu nunca quis fazer parte disso. Eu sempre quis ser parte da diferença.
            _ Fala serio amiga. Porque ainda perde seu tempo falando com essa lesada. – diz Lana.
Elas gargalharam entre si e Ashley estende sua mão e joga seu copo de refrigerante light sobre mim.
            _ Quem sabe assim sua roupa não fica melhor? – Ashley gritou com modo que todos ouvissem. Quando dei conta todos estavam rindo mim. Sai correndo dali indo para a sala.
           



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