Melody é uma adolescente de 17 anos. Sua mãe morrerá quando ainda era uma criança. Seu pai morreu ano passado. Melody mora com seu tio um milionário dono de uma mansão ... Melody tinha tudo para ser uma garota completa era bonita, engraçada, e sua maior ambição á a musica. Mas com tudo isso Melody ainda enfrenta muitos problemas tanto na vida pessoal quanto na amorosa... Essa série vai cativar você

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Capitulo 5 : Duvidas ...

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Léo me segurou pelo braço conduzindo-me ao estacionamento. Jake abriu a porta do carro, entrou e pisou fundo no acelerador. Jake dirigia com raiva, não precisei analisar sua expressão facial, pois o volante estava quase sangrando com as mãos dele. Pegamos um maldito transito na avenida principal. Já não sabia o que estava fazendo ali toda suja num carro Sport. Não sabia em que direção seguir, não sabia diferenciar o verde do amarelo, o barulho, as vozes davam vontade de gritar. O silencio é quebrado.
                _ Melody, como você está? – disse Jake com seu tom suave.
                _ Acho que estou bem.
                _ Legal. O que aconteceu?
                _ Nada.
                _ É incrível sua falta de confiança em mim, pesava que nós fossássemos amigos! Parece não adianta tentar me aproximar de você, logo você se fecha para mundo se fecha pra você mesma.
                _ Jake, não fossa a barra. - disse Léo
                _ Que? Eu não me fecho para mundo, menos ainda para mim. – respondi já nervosa.
                _ Ah, não! Então o que aconteceu? Porque aquele idiota agiu daquela forma com você?
                _ Eu não quero falar sobre isso.
                _ Por que não? Acho que você não é tudo o que eu pensei.
Foi como uma flecha acertando diretamente meu coração. Josie e Ashley tinham razão. Aquele sentimento que ainda não conseguia decifrar acabou. Abri a porta do carro e sai correndo. É mais uma vez estava correndo de tudo e de todos que me cercavam. Avistei um parque com muitas arvores, sentei-me debaixo de uma delas e comecei a chorar, enxugando as lagrimas via os pais brincando com seus filhos no parquinho, eles não pareciam ligar muito para o tempo ou para a sujeira que as crianças faziam, eles estavam felizes era isso o que importava.
Meu pai sempre gostou de me levar a passeios diferentes, uma vez tinha-me levado para cavalgar, sabendo como eu sou, era de se esperar que eu ficasse com medo. Meu pai me ajudou a superar meus medos. Deve ser por isso que sou uma pessoa tão solitária. Não queria que meu pai partisse daquela forma, mas ele se foi e isso é realmente uma droga. A vida é uma droga porque as pessoas são uma grande droga. Não preciso de ninguém ao meu lado, pois depois te decepcionam ou te deixam como Been ou Jake. Ouço passos atrás de mim, e sentia que alguém me observava, acontece que eu não me importava, eu ainda olhava as crianças no parquinho brincando.
                _ Por que você fugiu? Estou te procurando mais de uma hora!
Eu permaneci em silencio, nada que ele me falasse agora iria ajudar meus pensamentos são interrompidos com sua voz.
                _ Melody, eu estava nervoso, não sei o porquê, mas me preocupo com você, você é a única menina que não me acha um completo chato.  Eu me sinto bem de estar com você, você é uma ótima amiga.
                _ Dá pra para com o Blá blá blá, você não me engana mais Jake. Todos da escola babam em você. Se você quer um amigo, sugiro que procure a cada um deles.
                _ Melody, o que deu em você garota?
                _ O que deu em mim? O que deu em você? Você não é cego, todos em minha volta me odeiam ninguém quer ficar comigo. Às vezes nem eu quero ficar comigo mesma. Porque ser amigo de uma pessoa assim?
                _ Melody... Eu
                _ Não tem mais, eu aposto que você só me defendeu na frente de todos só para se sentir o maioral. – disse a ele aos berros – Eu odeio minha vida, eu odeio a escola eu odeio todo mundo.
                _ Eu entendo que você esteja chateada com que aconteceu, mas compreenda...
                _ Compreender o que Jake, nunca ninguém me compreendeu. Sempre tive que me virar sozinha. E apesar disso ainda dependo de pessoas para me manter viva. Eu agüento muita coisa, eu não quero compreender coisa alguma. Droga! - gritei com toda minha força
Coloquei a mãos no meu rosto e comecei a chorar, Jake me segurou pelo braço e me abraçou.
                _ Melody, nem todos te odeiam. Eu gosto muito de você. Gosto tanto que queria passar mais tempo com você. Eu só queria te conhecer melhor.
Estava chorando sem parar, parecia uma criança fazendo pirraça. Meu coração estava disparado.
                _ Jake...
                _ Calma. Senta ai. Agora vamos conversar?
 Balancei a cabeça dizendo positivamente que sim.
                _ Primeira pergunta: Porque você acha que todos te odeiam?
                _ Eu não acho tenho certeza. Eu só acho que não me enturmo muito com as pessoas. – disse ainda susurando.
                _ Legal, eu também não sou muito bom em ter contato com as pessoas. Ainda mas sendo um roqueiro. Mas vamos continuar o questionário. Segunda pergunta: Você é namorada do Karl?
                _ O que? Não porque você diz isso?
                _ Achei que ele tava com ciúme.
                _ Sem graça.
                _ Não, é verdade você é muito bonita.
Estava um clima estranho no ar, olhei para ele e comecei a ficar sem-graça. Ele me olhou e não conseguia esconder o sorriso. Então ele me disse.
                _ Você tem olhos lindos.
                _ Obrigada.
                _ Hã, o que você gosta de fazer nos tempos livres.
                _ Quando eu tenho um tempo – fiz aspas com meus dedos - eu toco me tranqüiliza e me impede de sair socando todo mundo - Ele me olhou com cara de espanto. – Estou brincando com você.
                _ Você se dá bem com seus pais?
Meu coração gelou. Não gostava de tocar naquele assunto. Nesse momento levo um susto com uma criança gritando sobre a gangorra.
                _ Minha mãe morreu quando eu tinha um ano de idade e meu pai...
                _ Não gostei dessa cara.
                _ Meu pai morreu há um ano, ás coisas tem sido difíceis desde então.
                _ Sinto muito.
                _ Tudo bem.
                _ Sinto muito pelo seu pai e pelo que te disse lá no carro.
                _ A Jake eu estava nervosa e... O carro o que aconteceu com o carro?
                _ Léo ta dirigindo. Deve estar por ai agora.
Ouvi um forte barulho de pneu queimado sobre o asfalto. Era Léo se exibindo em uma curva na rua em frente ao parque. Ele nos avistou e rapidamente fez uma curva violenta.
                _ Você está louco garoto? Você vai se machucar. – disse Jake
                _ Claro que não.
                _ Não estava falando com você. Estava falando com o carro. Você vai machucar ele.
Imaginei como todos os garotos do mundo eram obcecados por carros. Entrei novamente no carro e pedi para Jake me levar até em casa. Já passava das duas horas da tarde. Tinha que retornar o mais rápido possível. A chegada até a mansão foi tranqüila. Despedi-me de Jake e Léo com um enorme sorriso no rosto. Léo gritou:
                _ Sempre quando precisar de ajuda, um ombro amigo, um carinho, um beijo, um abraço, uma companhia para comer pizza.
                _ Léo. – Jake gritou.
                _ Enfim, todos os momentos que precisar liga. Tudo bem?
                _ Olha que eu ligo.
                _ É para isso que serve o telefone né?
                _ Então até amanhã
                _ Até amanhã. – disse ambos.

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